segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um de tantos e de nenhum...



De tão linda doeu meu coração
Com teu vestidinho copas
Sorria pelo salão

Eu só te contemplava
Sabendo que o meu desejo
De mera ilusão não passava
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010



Sou um espírito independente
Em busca de ajuda
Sou um romântico inveterado
Contra a carne nua
Sou um insone perene
Que sente saudade tua
Sou ainda aquele cara
que quis te dar a lua
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Soneto do Amor Maduro
À Maria Helena
Tu não terás do meu amor senão a calma
Sem os arroubos e os rompantes juvenis.
E não esperes que eu invada tua alma
Pois meu querer se faz de formas mais sutis
Tu não verás no meu amor açodo e pressa
Antes o lento desdobrar de uma paixão
Que não explode no vazio de uma promessa
Mas pouco a pouco há de inundar teu coração.
Não há de ser o meu amor chama inconstante
Ou labareda que se ergue desvairada
E que em cinzas se transforma num instante.
Mas será sempre enquanto vida me for dada
A flama firme que jamais se faz distante
E espanta o frio da solidão indesejada

Luiz Robin Ohlson
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